sábado, 15 de abril de 2017

Canto IV

GRUPO: Lara Rodrigues; Ângella Clara; Bruno Barcelos; Albert Dutra. 

O canto IV continua com a narrativa da história de Portugal, Vasco da Gama contando a história ao rei de Melinde. São narrados os seguintes acontecimentos: Havia um rei chamado D. Fernando, que após morrer, deixa sua esposa D. Leonor viúva, ela decide então, a qualquer custo colocar sua filha Beatriz no trono, mas por ser uma mulher adúltera, desconfiam de Beatriz ser mesmo filha do rei falecido. Com raiva a rainha então declara guerra entre castelhanos e portugueses. Então D. João filho legítimo de D. Fernando, decide juntar forças para defender Portugal e acaba lutando contra seu povo. Até então, ninguém acreditava na vitória portuguesa, porém Nuno Álvares se junta a D. João e incentiva a população a tê-lo como rei. Aos poucos os lusitanos são convencidos e acreditam que serão libertados por D. João. A guerra começa e todo sofrimento é descrito. Mesmo sendo em número menor, os portugueses vencem a chamada “batalha de Aljubarrota”, uma guerra em que houve familiares batalhando uns contra os outros. “A sublime bandeira castelhana foi derrubada aos pés da lusitana.” - como cita o livro. Depois de vencer, D. João I inicia planos de fazer viagens marítimas rumo à Índia, mas morre sem concretizar e executar estes planos. D. João II sucedeu estes trabalhos de viagens marítimas, e como não havia sucessor, ele nomeou seu primo e cunhado, D. Manuel para conseguirem o que D. João I desejava e não conseguiu realizar. Um dia, em sonho, D. Manoel teve aprovação divina para prosseguir os planos de navegação:
"Das águas se lhe antolha que saíam,
Par' ele os largos passos inclinando,
Dous homens, que mui velhos pareciam,
De aspeito, inda que agreste, venerando.
Das pontas dos cabelos lhe saíam
Gotas, que o corpo todo vão banhando;
A cor da pele, baça e denegrida;
A barba hirsuta, intonsa, mas comprida. [...]
Este, que era o mais grave na pessoa,
Destarte pera o Rei de longe brada:
– Ó tu, a cujos reinos e coroa
Grande parte do mundo está guardada,
Nós outros, cuja fama tanto voa,
Cuja cerviz bem nunca foi domada,
Te avisamos que é tempo que já mandes
A receber de nós tributos grandes.
Eu sou o ilustre Ganges, que na terra
Celeste tenho o berço verdadeiro;
Estoutro (este outro) é o Indo, Rei que, nesta serra
Que vês, seu nascimento tem primeiro.
Custar-t' -emos contudo dura guerra;
Mas, insistindo tu, por derradeiro,
Com não vistas vitórias, sem receio
A quantas gentes vês porás o freio."
Depois de chegarem a uma conclusão sobre tal sonho, ele então, convoca Vasco da Gama para realizar a missão marítima, e então, as famílias dos marinheiros convocados, com grande tristeza, começam a lamentar os perigos que eles sofrerão em tais viagens. No dia da partida, durante as despedidas chorosas na praia de Belém, acontece o episódio chamado de “O velho do Restelo”. Antes de prosseguirem de fato as navegações, todos foram surpreendidos por um velho que começa a falar em alta voz no meio do povo, ele diz que tudo aquilo era perda de tempo, desperdício de dinheiro, desperdício de homens valorosos para guerra, que punham suas vidas em perigo nessas navegações, quando podiam estar se preparando para uma eventual invasão futura. Este é um personagem, que representa a oposição das pessoas da época, que não eram a favor das aventuras de descobrimentos. O velho do restelo simbolizou o que chamamos de Conservadorismo.



FOTO DO DESENHO DO GRUPO 



                                       
FALA DO VELHO RESTELO

FOTO DO GRUPO

Nenhum comentário:

Postar um comentário